Existe um nó invisível
que ata a minha alma,
interfere em meu sossego,
tira a minha calma!
Que nó terrível é este,
que me impede de ir e vir?
Inibe o meu prazer
e me impossibilita de sorrir?
Será o nó da censura,
do julgamento alheio?
Ou será a covardia
que está me pondo um freio?
Me sinto presa, amarrada...
Pés, mãos atadas...
Não, não é físico é espiritual!
Minha alma não cabe mais
nesta realidade material!
Para ampliar os horizontes e
expandir a nossa mente
corremos certos riscos,
há um perigo inerente,
de não aceitarmos mais
a exigência medíocre
do cotidiano atroz,
da sociedade míope!